Croniquetes

Aperto da matemática

Em plena segunda-feira, os alunos acabaram de sair do final de semana, com muitas festas, bebidas e diversos tipos de comidas degustadas de forma estranhamente exagerada, então a cara de ressaca na maioria dos alunos estava explicita.

A aula se inicia em matemática…

tem seminário para apresentar…

Não estudei…

Ferrou…

O primeiro grupo se levanta para apresentar

Fracasso….

O professor impiedoso, frio e calculista, aplicou um zero para o grupo, que com suas caras de ressaca foram se sentar desolados.

O segundo grupo se levanta para apresentar…

A sala foi dividida em cinco grupos e o meu é o quarto. O professor observa o grupo à apresentar com um olhar feroz e diabólico.

Nota…

0,001…

Ou seja…

Nada!

Comecei a me afligir, quando o professor em passos largos e com irritação, se dirigiu ao centro da sala, e com um berro:

- SENTEM-SE!

Os alunos, assustados, sentaram imediatamente. O professor passou a mão pelo curto cabelo negro com mexas brancas. Virou-se para o quadro, ficando assim de costas para turma, essa atitude causou aflição na turma que se entreolharam franzindo o cenho.

O professor ficou de costas…

um minuto…

dois minutos…

cinco minutos…

dez minutos…

Quando começou a rir desenfreadamente, ainda de costas. um colega que estava sentados ao meu lado diz:

- Professor, tudo bem?

O professor controlou-se e pois-se em posição ereta

Virou para turma…

Apontou para mim…

Congelei…

- Você - Ele disse

- Sim? - Perguntei já tremendo 

- O que o MMC foi fazer na escada? - Perguntou

- Não sei, professor - Respondi engolindo seco

- Você tem três minutos para pensar e me responder, se não - Fez uma pausa - Toda turma ficará com zero!

Entrei em colapso, e os alunos se agitaram questionando “Não pode fazer isso!” “Não é justo!” “Socorroooooo!”.

Fechei os olhos e marinei até os meus primitivos conhecimentos, abri os olhos e ele disse:

- Já tem a resposta?

- Repita a pergunta, por favor! - Disse 

- O que o MMC foi fazer na escada? - Repetiu ele

Respirei fundo…

Abri a boca…

E disse:

- Esperar o MDC.

Gargalhada

Em mais um dia de relacionamento escolar entre alunos/alunos, alunos/professores , alunos/cadernos, alunos/chão da escola, por um motivo desconhecido tal qual até a própria não se lembra, a aluna Bruna “BBG” (Bruna Bunda Grande) soltou um berro em forma de riso. O professor substituto não tinha o que fazer, e começou a passar um texto extenso como a ponte Rio-Niteroi e tão confuso como “O Mundo de Sofia”. Assim como não sabemos se Capitu traiu Bentinho, não sabíamos qual o fundamento de tal tortura escrever tamanho, mas voltemos ao que interessa.

O professor se voltou à aluna pasmo e falou:

- Sorria mais baixo se possível.

Seguido de um sutil riso. A aluna Bruna que já tinha problemas de controle de gargalhada, desatou a rir até ficar roxa, ficou sem ar e morreu.O professor, ficou com peso na consciência, dirigiu-se à BR-060, esperou o primeiro caminhão de animal suíno (porco como falou a Thocky’s), e num movimento impetuoso e friamente calculado, se jogou na frente dele. A cabeça de nosso falecido instrutor foi arremessada ao outro lado da BR, o que dificultou o trabalho dos médicos legistas.A mãe do falecido (esquentadinha), abriu um processo contra o motorista do caminhão, que foi para cadeia. O caminhoneiro tinha sete filhos, ambos morreram de fome, órfãos, pois seu pai,na cadeia, foi estuprado até a morte.

Voltando à realidade, a Bruna parou de rir, e o sinal foi dado para a troca de professores. As alunas Evelin (Thocky’s) e Silvana, se entreolharam e começaram a rir pelo inusitado poder da imaginação, capaz de dramatizar a morte de dez pessoas. Que perigo do e inocente

Momentos Fascinantes 

Vivo em um universo paralelo, onde tudo é relativo dependendo do referencial, sou uma viajante intra-estrelar, onde em minhas viagens, ultrapasso a velocidade da luz, então minha presença é quase imperceptível.

Em uma de minhas viagens me deparei com algo e fascinante, quando se passava não saia do lugar mais viajava, logo percebi que não precisava me mover para ir para outros lugares.

Usando essa coisa fascinante, fiz minha primeira viagem para um reina onde conheci o pequeno príncipe, e quando a viajem acabou me senti tão triste por não saber para onde iria em seguida, então lá fui eu me mover pelo mundo, e encontrei algo ainda mais fascinante, e na minha segunda viagem conheci três pessoas super legais: Bentinho, Capitu e Escobar, e quando vi estava novamente no fim, então , novamente, me movi pelo mundo, e fui parar em uma aldeia onde conheci uma moça cujo o nome Iracema lhe era cabível. E como tudo que é bom dura pouco, acabou, fiquei vagando pelo mundo sem rumo, procurando por algo fascinante e perigoso, até que meus problemas se resolveram, encontrei Coraline, que era constantemente confundida com Caroline, adorei conhecê-la e ajudá-la enfrentar sua mãe dos olhos de botão (a segunda mãe). Fiquei feliz com o resultado de minhas viagens, mas precisava de mais, queria saber mais sobre tudo, quando presenciei a guerra dos tronos, conheci uma garotinha chamada Arya Stark que me encantou, e um bastardo chamado Jon Snow, ambos tinham sede por fazer valer a sua existência. Chorei e valeu a pena. É assim que vivo até hoje, procurando mundos fascinante e pessoas fascinantes que me fascinam, e o que me move sem que eu saia do lugar são os livros.

Nas aulas de ciência que frequentei enquanto estava em Mystic Falls, aprendi que tem uma parte do cérebro que se liga ao prazer, e não tem nada mais prazeroso que ler. E quando você lê com o coração, você encontra algo que te marque. Este é o verdadeiro prazer, e como todo prazer tem um fim, lá vou eu me mover pelo mundo